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NOSSO trabalho

Tornar a aprendizagem de matemática
mais fácil e divertida e acessível
para alunos, pais e professores

O PROJETO

O projeto “Plataforma interativa de jogos matemáticos” integra uma equipe multidisciplinar de profissionais (pesquisadores, educadores matemáticos, matemáticos, pedagogos, psicólogos, programadores, designer, entre outros), além de contar com estudantes da graduação e da pós-graduação vinculados à Universidade de Brasília, assim como da Secretaria de Estado e Educação do Distrito Federal (SEEDF) e outras instituições, motivada em desenvolver e divulgar jogos matemáticos físicos e digitais.

Atuamos na construção e na socialização dessa plataforma digital e interativa, enquanto espaço de divulgação de jogos físicos e digitais produzidos pela equipe envolvida, estimulando que estes materiais alcancem crianças, adolescentes, professores, futuros professores, psicopedagogos, pais e responsáveis no Brasil e no exterior. A plataforma possibilita que seus usuários registrem suas opiniões e feedbacks sobre os jogos e suas possibilidades, constituindo, assim, um espaço de diálogo e de melhorias sobre os jogos propostos, desenvolvidos e validados.

Os jogos físicos estão disponíveis na plataforma em forma de encartes, na dimensão PDF, e podem ser impressos e montados pelas crianças em interação com pais e seus professores, estimulando-se assim, a manipulação e a observação, visto que a aprendizagem, em especial a da Matemática, por meio de materiais concretos e manipuláveis se faz, cada vez mais, necessária.

Trabalhamos no desenvolvimento da plataforma digital e interativa ao mesmo tempo em que atuamos fortemente na concepção, desenvolvimento, construção e validação/avaliação de jogos matemáticos físicos e digitais, enquanto recursos ludomatemáticos.

 

A equipe desenvolve os jogos considerando:

  • os obstáculos epistemológicos atrelados ao processo de ensino e aprendizagem dos objetos matemáticos;
  • os resultados das avaliações em larga escala perante a aprendizagem dos números racionais;
  • a necessidade de criar propostas didáticas amparadas na ludicidade para a ampliação do trabalho com os números racionais, como forma de contribuir com o seu processo de ensino e aprendizagem; e
  • o que preconizam os documentos oficiais que regem e orientam o ensino deste conteúdo na Educação Básica. 

 

Nossos objetivos:

  • desenvolver jogos educativos na área de números racionais, entre jogos físicos e digitais;
  • validar os jogos produzidos em contexto de sala de aula da Educação Básica da rede pública do Distrito Federal; e
  • promover a formação de professores da rede pública do Distrito Federal para a utilização dos jogos e da plataforma.
Números Racionais

A literatura em Educação Matemática, os relatórios pedagógicos resultantes do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) do Ministério da Educação (MEC), bem como a análise dos processos de ensino e de aprendizagem em matemática na educação básica, revelam que a aprendizagem, e por decorrência, o ensino das frações e dos números decimais apresentam de forma regular e contundente obstáculos epistemológicos e didáticos. Estas dificuldades surgem na escolarização a partir do 4º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, após o processo de alfabetização, contribuindo para mudanças importantes nas concepções acerca do aprender matemática na escola.

Assim, a produção de jogos matemáticos físicos e digitais para o desenvolvimento de aprendizagens significativas associadas à habilidades de maior dificuldade matemática na escola constitui um desafio que nos motiva, visto que eles favorecem a mobilização dos conceitos e das representações matemáticas dos números fracionários e números decimais, importantes tanto para o desenvolvimento da cidadania no mundo das grandezas e das medidas, como a continuidade dos estudos na educação básica e no ensino superior.

Metodologia

Tomamos como referência primeira que matematizar é uma forma de Jogo, segundo Muniz (2010). O grupo de especialista, assim, apropriou-se dos conhecimentos matemáticos escolares, indicados pelos referenciais curriculares, explicitando os procedimentos que são a essência destes conhecimentos. Cada propriedade matemática é vista como uma regra que nos permite a constituir o aprender em matemática como um jogo, ou seja, possui uma assimilação com as regras de jogo. Assim, jogar é apropriar-se das regras matemáticas, agir de forma criativa e crítica a partir deste sistema de regras. Desta forma, jogar e aprender matemática acaba-se por se confundir na atividade ludomatemática proposta e realizada pelas crianças e jovens.

Para o desenvolvimento adotamos como metodologia de pesquisa a Engenharia Didática (Brousseau) com dinâmica cíclica, crítica e de reinvestimento na reelaboração retroalimentada de validação entre pesquisadores, professores e alunos.

Formação de Professores – DF

O projeto promoveu a formação continuada de professores que ensinam matemática na SEEDF, tendo como objetivo socializar no sistema público do Distrito Federal os jogos produzidos como recurso pedagógico para o desenvolvimento de aprendizagens matemáticas, iniciando pela construção dos números racionais positivos.

Sala Ludomatemática

O projeto atuou na criação de ambientes ludomatemáticos a partir da disponibilidade de jogos matemáticos físicos produzidos em duas escolas públicas: Escola Classe 01 de Ceilândia que atende estudantes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental – Anos iniciais e o Centro de Ensino Fundamental Profª Mª do Rosário Gondim da Silva que atende o Ensino Fundamental – Anos iniciais e finais, motivando a equipe pedagógica na utilização dos recursos disponíveis, assim como no desenvolvimento de novas propostas de jogos para a superação das dificuldades de aprendizagem no campo do ensino da matemática.

Laboratório de Ensino de Matemática (LEMAT/UnB)

O projeto ampliou o acervo do LEMAT por meio da doação de um exemplar dos jogos matemáticos físicos produzidos, incentivando o uso dos mesmos por futuros professores, formadores e professores no âmbito do curso de Licenciatura de Matemática da Universidade de Brasília e também por estudantes e professores da educação básica que visitam, regularmente, o LEMAT, e participam dos eventos extensionistas desenvolvidos no laboratório.